sexta-feira, 17 de julho de 2009

«BARTOLOMEU DIAS»


Aviso colonial da marinha de guerra portuguesa. Pertencia à classe 'Afonso de Albuquerque', que se resumiu a estas duas unidades. Foi construído e lançado à água (em 1935) pelos estaleiros britânicos da firma Hawthorn-Leslie. Deslocava 2 440 toneladas em plena carga e as suas máquinas imprimiam-lhe uma velocidade máxima de 20 nós. Do seu armamento principal constavam 4 peças de artilharia de 120 mm e 4 antiaéreas de 40 mm. O «Bartolomeu Dias» foi (com o seu congénere) o primeiro navio de guerra português a dispor de uma aeronave embarcada. Parte da sua tripulação esteve implicada na dramática Revolta dos Marinheiros de 1936. Em Setembro de 1945, este aviso fez parte da força naval enviada para Timor, para repor a soberania portuguesa naquele longínquo território. Em 1951, o «Bartolomeu Dias» foi o navio escolhido pelo governo português para ir buscar a Brest (França) os despojos mortais da rainha D. Amélia, que foram a enterrar em São Vicente de Fora. O serviço activo deste aviso de 1ª classe (navio equiparado a uma fragata) terminou em 1967. Subsistiu ainda algum tempo como navio-depósito, até ser definitivamente riscado do efectivo da Armada e desmantelado.

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