segunda-feira, 7 de setembro de 2009

«BIRMINGHAM»


Cruzador ligeiro da armada norte-americana (pertencente à classe 'Chester'), operacional em inícios do século XX. Deslocava cerca de 4 700 toneladas, em plena carga, e media 129 metros de comprimento por 14,35 metros de boca. Estava razoavelmente blindado (para um navio da sua categoria), podia navegar a 24 nós de velocidade máxima e do seu armamento constavam 2 peças de 127 mm, 2 outras de 76 mm e 2 tubos lança-torpedos de 533 mm. A sua guarnição normal ultrapassava os 350 oficiais, sargentos e praças. O «Birmingham» tornou-se célebre por ter protagonizado -em 14 de Novembro de 1910- um episódio que se inscreve na génese dos porta-aviões. Foi, com efeito, nesse dia, quando o cruzador navegava nas águas da baía de Chesapeake, que o piloto civil Eugene B. Ely cometeu a proeza de descolar, pela primeira vez, um aeroplano de um navio. Essa aeronave era do tipo 'Golden Flyer' e fora construída pela firma Curtiss. E a operação só foi possível, graças à montagem de uma tosca e curta pista de madeira sobre a coberta de proa do cruzador «Birmingham». As experiências prosseguiram com êxito e acabaram por ditar a construção de um novo tipo de navios, que, ainda hoje, é considerado o rei das esquadras de guerra.

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