quarta-feira, 16 de setembro de 2009

«SCORPION»


Submarino nuclear da armada norte-americana, pertencente à classe 'Skipjack'. Foi construído nos estaleiros da firma Electric Boat, de Groton, e perdeu-se no mês de Maio de 1968, a sul dos Açores, em curcunstâncias nunca totalmente esclarecidas pelo Pentágono. O «Scorpion», que entrara ao serviço da 'US Navy' em 1960, deslocava cerca de 3 500 toneladas em imersão e media 76,70 m de comprimento por 9,60 m de boca. A sua tripulação era, no dia do seu desaparecimento, constituída por 99 homens. Imergido, o navio podia atingir a velocidade de 30 nós. O «Scorpion» estivera em operações no Mediterrâneo com a 6ª Esquadra dos Estados Unidos, até que recebeu ordens para espiar as actividades de uma frota militar soviética em manobras no Atlântico, numa área compreendida entre os arquipélagos dos Açores e das Canárias. O submarino manteve-se ali até 22 de Maio de 1968, dia em que deixou, definitivamente, de comunicar com o seu comando terrestre. Sem informações dignas de fé sobre a sorte do «Scorpion», a imprensa do tempo especulou sobre as causas que teriam originado o desaparecimento do submarino atómico, dado oficialmente como perdido pelo comando naval dos Estados Unidos em 5 de Junho de 1968. Aventaram-se várias hipóteses sobre a perda do navio, pretendendo até algumas delas -tão sérias como as demais- que o «Scorpion» fora afundado pelos torpedos de um seu congére soviético. Os restos do submersível americano foram localizados -a uma profundidade de 3 424 metros- em finais do ano de 1968, pelo USS «Mizar» e pelo USS «Trieste». O resultado dos estudos efectuados nos despojos do «Scorpion» foram mantidos secretos, limitando-se a comissão de inquérito da armada estadunidense a declarar que «era impossível estabelecer a causa da perda do submarino».

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