terça-feira, 1 de março de 2011

«COIMBRA»


Petroleiro de bandeira britânica. A sua construção (concluída em 1937) foi encomendada aos estaleiros AG Howaldtswerke, de Kiel, pela companhia Socony Vacuum Transportation, de Montreal. Que lhe quis dar o nome de «Coimbra», em memória de um antigo navio da sua frota, assim chamado, que, entretanto, havia sido vendido a um armador português. A fama deste navio com 6 768 toneladas de arqueação bruta advém-lhe do facto de ter sido afundado em águas territoriais americanas -a 15 de Janeiro de 1942- pelo submarino alemão «U-123». O «Coimbra» carregava 9 000 toneladas de óleo lubrificante e preparava-se para integrar um comboio de navios com destino à Europa. Torpedeado por duas vezes, o petroleiro, que navegava ao largo de Long Island, afundou-se em 5 minutos. As chamas do incêncio provocado a bordo pela explosão dos projécteis lançados do submersível nazi foram avistadas –a mais de 27 milhas de distância- por habitantes de Hamptons, que alertaram as autoridades marítimas locais. No rescaldo do torpedeamento do «Coimbra» contaram-se as mortes de 36 membros da equipagem do petroleiro britânico, que era constituída por 46 homens. Os sobreviventes foram recolhidos das águas agitadas e frias por dois contratorpedeiros da ‘US Navy’ e desembarcados nos portos canadianos de St. John’s e de Argentia.

Sem comentários:

Enviar um comentário