sábado, 16 de julho de 2011

«PRESIDENT KRUGER»


Fragata da armada sul-africana construída na Grã-Bretanha, nos estaleiros navais da firma Yarrow, em Glásgua. Pertencia à chamada classe ‘President’, que, na marinha de guerra da R.S.A., teve mais dois outros navios : o «President Steyn» e o «President Pretorious». Deslocava 2 557 toneladas em plena carga e media 110 metros de comprimento por 12,50 metros de boca. O seu sistema propulsor compreendia 2 turbinas a vapor, 2 caldeiras e 2 hélices, cuja força lhe imprimiam uma velocidade máxima de 28 nós. Tinha uma autonomia de 8 000 milhas náuticas, com andamento limitado a 12 nós. Do armamento da fragata «President Kruger» sobressaíam 2 peças de 114 mm (concentradas num reparo situado à vante do navio), 2 de 40 mm, 2 AA de 20 mm e um dispositivo de lançamento de cargas de profundidade. A bordo havia ainda 1 helicóptero Westland ‘Wasp’, operado por uma equipagem ligada ao 22º esquadrão da SAAF. Em 1975, a «President Kruger» participou, com uma das suas congéneres (a fragata «President Steyn»), na evacuação de tropas sul-africanas vencidas na batalha de Quifangondo, durante a guerra civil angolana. Em 1976, o SAS «President Kruger» foi o primeiro navio de guerra da R.S.A. a visitar oficialmente os Estados Unidos da América, onde participou nos festejos do duplo centenário da independência desse país. Nessa condição, integrou a frota de 53 navios de 22 nacionalidades diferentes, que estiveram presentes na grande parada naval do 4 de Julho. A 18 de Fevereiro de 1982, quando -a uma distância de 78 milhas náuticas do Cabo- realizava, com outros navios, manobras militares anti-submarinas, a fragata «Presidente Kruger» colidiu acidentalmente com o «Tafelberg» (navio de apoio e de reabastecimento da frota) e afundou-se. No desastre pereceram 16 dos seus 250 membros de equipagem. O soçobro da fragata sul-africana (que usava o indicativo de amura F 150), teve outras consequências, visto não ter sido substituída, em consequência do embargo que vigorava, nessa época, contra o país do ‘apartheid’.

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