domingo, 10 de junho de 2012

«BEL ESPOIR II»



Escuna de três mastros e casco em madeira de origem dinamarquesa. Foi construída em 1944 no estaleiro de J. Ring Andersen, de Svendborg, para a sociedade A.. C. Sorensen. Começou por ser um pesqueiro (que actuou no Báltico e nos mares da Terra Nova) e por chamar-se «Nette S.». Em 1950 mudou de armador e de nome, passando a usar o de «Peder Most». Foi com este designativo que, até 1954, transportou gado entre Copenhague e Hamburgo. No ano seguinte foi adquirida pela instituição Outward Bound Trust, sedeada na Grã-Bretanha. E foi por ela transformada em escola de vela destinada à aprendizagem da modalidade pelos alunos desfavorizados dos estabelecimentos públicos de ensino, passando a usar, desde então, o nome de «Prince Louis II». Em 1968 foi vendida a uma associação francesa de solidariedade social (A. J. S.) fundada e animada pelo padre Michel Jouen, que a baptizou com o seu actual nome. Este veleiro prossegue a sua vocação de escola de vela e, através dessa actividade náutica e de viagens marítimas, participa (com reconhecido sucesso) na reinserção de jovens delinquentes. A escuna «Bel Espoir II» navega, geralmente, nos mares da Europa durante o Verão e nas águas mais amenas das Caraíbas durante o Inverno. O navio participa, por outro lado, nos grandes eventos ligados à navegação à vela que se desenrolam no hemisfério norte, de um lado e de outro do Atlântico. O «Bel Espoir II» funciona com uma tripulação de 5 a 8 profissionais e pode receber um máximo de 35 estagiários. O seu porto de abrigo é o de Brest, na Bretanha. O navio desloca 190 toneladas e mede 38,50 metros de comprimento fora a fora por 7,20 metros de boca. Arvora 650 m2 de velas e pode utilizar, quando necessário, um motor auxiliar diesel.

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