segunda-feira, 30 de julho de 2012

«HERBERT D. MAXWELL»


Classificado no seu país de origem –os E.U.A.- como escuna de quatro mastros, este elegante navio de 772 toneladas media 56,62 metros de comprimento por 11,66 metros de boca. Foi construído, em 1905, no estaleiro da empresa New England Shipbuilding Cº, de Bath (estado do Maine). Concebido para carregar mercadorias diversas, este veleiro operou, essencialmente, ao longo da costa ocidental, da América do norte. Estava sob o mando do capitão William J. Quillan, um lobo do mar oriundo de Seaford, Delaware. O «Herbert D. Maxwell» teve fim inglório (e dramático), quando naufragou, no dia 16 de Maio de 1910, na sequência de um abalroamento ocorrido na baía de Chesapeake, ao largo do cabo denominado Thomas Point. O desastre aconteceu de madrugada e teve outro protagonista no navio de passageiros «Gloucester» (uma unidade de 3 200 toneladas, pertencente à frota da Merchents and Miners Line, de Boston), que cortou o veleiro ao meio, afundando-o em poucos minutos. Neste navio não houve estragos materiais, nem vítimas a lamentar. Mas, no «Herbert D. Maxwell» -que navegava de Baltimore para Wilmington (Carolina do Norte) com um carregamento de adubos- morreram 5 dos 9 membros de equipagem. Os restantes -que se aguentaram cerca de meia hora à superfície das águas, agarrados aos destroços do seu navio- foram salvos pela tripulação do «Gloucester». Nota : a bonita representação do veleiro em apreço é da autoria do grande artista plástico norte-americano, de origem dinamarquesa, Antonio Jacobsen (1850-1921).

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