sexta-feira, 19 de abril de 2013

«INHAÚMA»

Corveta da armada brasileira, que deu o seu nome a uma série de quatro navios do mesmo tipo; que foram denominados «Inhaúma», «Jaceguaí», Júlio de Noronha» e «Frontin». O navio em apreço foi construído no AMRJ (Arsenal da Marinha do Rio de Janeiro) e entrou em serviço operacional no ano de 1989.  Desloca 1 970 toneladas em plena carga e mede 95,80 metros de longitude por 11,40 metros de boca. O seu calado é de 3,70 metros. Dotada com 2 máquinas diesel com 27 000 cv de potência global e 2 hélices, a corveta «Inhaúma» pode atingir 29 nós de velocidade máxima e dispor de uma autonomia de 7 400 km (com o andamento reduzido a 15 nós). Está armada com mísseis antinavio MM-40 'Exocet', com 1 canhão de 115 mm (com alcance de 22 km), com 2 peças antiaéreas de 40 mm (cuja cadência de tiro é de 300 disparos por minuto) e com tubos lança-torpedos. Opera 1 helicóptero Westland AH-11A 'Super Lynx'. A sua guarnição é constituída por 115 membros, oficiais incluídos. Parece que a construção das corvetas desta classe constituíram a resposta brasileira à realização, na Argentina, de 6 navios similares da classe 'Espora'. A «Inhaúma» e 'sister ships' tiveram alguns problemas de navegabilidade, provocados, ao que parece e em parte, pela introdução a bordo da maior peça de artilharia jamais carregada por um navio com menos de 2 000 toneladas de deslocamento. Pelo seu porte, armamento e modernos equipamentos electrónicos, a «Inhaúma» é, na prática, uma pequena fragata, muito próxima dos navios da classe 'Niterói'. A sua missão está virada para a protecção do tráfego marítimo de cabotagem, escolta de navios de guerra de maior porte, patrulha da ZEE e operações de busca e salvamento, entre outras. 

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