quinta-feira, 22 de maio de 2014

«NGOLA KILUANGE»

Navio de bandeira angolana, cuja actividade principal -a inspecção das pescas na Zona Económica Exclusiva- é controlada pelo Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas. O casco e superestruturas deste navio foram construídas na Roménia, nos estaleiro da firma Damen Shipyards Galati e os acabamento foram executados (e dados como terminados em 2012) nos Países Baixos pela empresa-mãe. O «Ngola Kiluange» apresenta 903 toneladas de arqueação bruta e mede 62 metros de comprimento por 10 metros de boca. O calado é de 3,40 metros. O seu porto de abrigo é o de Luanda. O navio pode acolher uma equipagem de 45 membros. O seu sistema propulsivo é constituído por um engenho MTU (de fabrico alemão) com ima potência de 3 110 h.p.; força que permite ao «Ngola Kiluange» navegar à velocidade de cruzeiro de 17 nós. Este navio está equipado com moderna tecnologia, nomeadamente no domínio da navegação e da detecção de intrusos. E, para além das acomodações dos seus tripulantes, dispõe de sistema de extinção de incêndios. dispositivo de recolha de náufragos, enfermaria, ginásio, etc. O «Ngola Kiluange» também pode, a par das suas missões de fiscalização da pesca ilegal, cumprir tarefas ligadas à busca e salvamento em alto mar. O estado angolado encomendou, ao mesmo tempo que o navio em apreço, duas outras unidades : o navio «Nzinga Mbandi», que é gémeo do «Ngola Kiluange» e destinado a cumprir missões idênticas e o «Pensador», que é uma embarcação de menor porte vocacionada para a pesquisa científica em ambiente marinho. Curiosidade : o nome dado ao navio aqui apresentado é o de um rei do Ndongo, que, no século XVI, resistiu à colonisação lusa. E que foi decapitado na ainda embrionária cidade de São Paulo da Assunção de Loanda pelas autoridades portuguesas.

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