quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

«VIKRANT»

Porta-aviões da armada indiana.  A não confundir com um navio do mesmo género e com o mesmo nome (o ex- HMS «Hercules») comprado ao Reino Unido nos anos 50. O navio em apreço foi realizado, com apoio técnico da firma italiana Fincantieri, pelos estaleiros navais de Cochim (Cochin Shipyard Limited), que o lançaram ao mar no ano de 2013. Depois da fase de apetrechamento, este navio (o maior e mais complexo jamais construído na Índia) realiza testes de navegação e outros, esperando-se que integre os efectivos da armada em 2018. É um navio com um deslocamento de 40  000 tonladas em plena carga, que mede 262 metros de comprimento por 58 metros de boca por 8,40 metros de calado. Do seu sistema propulsivo constam 4 turbinas a gás e 8 máquinas diesel desenvolvendo uma potência global de 100 MW; que lhe facultarão uma velocidade máxima de 28 nós e um raio de acção de 7 500 milhas náuticas com andamento limitado a 18 nós. O novo «Vikrant (cujo nome significa 'Corajoso' em sanscrit) beneficia dos mais modernos equipamentos de ajuda à navegação (mas não só), de um sistema modelar de autodefesa e deverá ser guarnecido com uma trintena de aeronaves, das quais se evidenciarão aviões de combate MiG 29K. Ainda não se sabe, de fonte segura, qual o número dos seus tripulantes. Dentro de pouco tempo, a União Indiana será, depois dos EUA, a marinha de guerra a alinhar a maior frota de porta-aviões no activo : 3, contando com o «Vikramaditya» e o «Viraat». O que não deixará de preocupar a China e o Japão, as outras grandes potências da região com influência no oceano Índico.

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